A Tomadora de Almas
Como já foi demonstrado, somente mais tarde, quando foi consignada ao Inferno, Lilith assumiu o papel mais sinistro de tomadora de almas. Curiosamente, seu dia de festa é 13 de agosto, como uma deusa de fertilidade, e é um dia em que ela é propícia a evitar desastres que acontecem às colheitas. É notavelmente perto de 15 de agosto, quando acontece a festa da Santa Virgem Maria, a qual mais tarde assumiu essa função!
Em cada uma de suas quatro mãos (às vezes seis), Hecate maneja um objeto: uma chave que destranca os mistérios ocultos e a sabedoria da vida após a morte; uma corda/flagelo que representa tanto o cordão umbilical (permitindo nascimento) e o laço (morte); e a adaga, o símbolo da verdadeira vontade, que corta a ilusão e divide a corda (permitindo o nascimento) e o laço (facilitando a libertação da alma). Em sua quarta mão (nesta ou ainda nas três restantes), ela eleva a tocha (ou tochas) de iluminação e iniciação. Assim pode-se ver que ela preenche todos os papéis de Creatrix, Illuminatrix e Initiatrix – a (verdadeira) Deusa Tripla (de tripla face) (George 1992: 142-45).
Tanto Hecate quanto Hermes compartilham o papel de “Condutor de Almas” e “Protetor das Encruzilhadas” e caminhos secretos dos planos mentais e físicos. Hermes freqüentemente se posta de pé ao lado de Hectarea, uma forma tríplice de Hecate, completa com suas três cabeças e seis braços. Acredita-se que sejam amantes ou companheiros, e eles são curandeiros, protetores da energia lunar e arautos da morte. Fazendo a ponte entre os mundos, eles revelam o passado, o presente e o futuro simultaneamente, conferindo visões proféticas e comunicação ancestral. De seu mundo crepuscular de ilusões, seus dons de encantamento asseguram o arrebatamento e ventura de seus devotos.
Outro epíteto bem menos conhecido é Hekatos, que significa “A Distante” (a Magia transportada pelo ar que atinge seu objetivo), o qual Hecate, como uma forma de Ártemis, divide com Apolo. As lendas também falam dela como um anjo fosforescente, brilhando nas trevas do submundo, onde sua luz hipnótica de transe-formação é revelada dentro dos montes de terra dos sepulcros decadentes dos mortos. Aqui se encontram suas fusões de papel com os de Perséfone e de Deméter, com a qual ela ficou associada dentro de mitos alternativos gregos.
Vale relembrar que os gregos sempre viram Hecate como uma jovem donzela. Ela se tornou uma velha somente para os romanos (que julgaram seus papéis conectados aos assuntos de sangue feminino – nascimento e menstruação – como impuros) quando Ártemis e Se1ene a suplantaram nesta forma (Ibid).
Martha Ann e Dorothy Myers-Imel (1993: 157) também nos fazem lembrar, dentro dos Mistérios de Elêusis, o papel de Brimo (a destruidora terrível da vida), que dá à luz a Brimos (o Salvador). Ela é associada com Cybele, Deméter, Perséfone e Hecate e é também a guia de Perséfone quando ela volta para o mundo da superfície, ao chegar do Inferno de Hades. Ainda assim é Phosphorous – aurora e crepúsculo, mãe e guardiã, a que traz a aurora da vida, nascimento e morte. Ela é a Estrela Matutina, a portadora da Gnose, a propylia – aquela que fica diante do portal, e propolos – a guardiã do limite e condutora, a líder do caminho (Robert von Rudolf, Horned Owl Library). Shani – Revista Online The Cauldron Brasil.
Lilith nos lembra eternamente que as forças do “mal” respondem às forças da vida, e que tudo se equilibra – dia e noite, trevas e luz, masculino e feminino. Isso faz com que visualizemos o piso mosaico no centro dos nossos Templos Maçônicos.
As leituras modernas do mito de Lilith, entretanto, destacam o seu aspecto revolucionário e mesmo feminista. Ela representa a revolta contra um sistema hierárquico injusto, que quer impor um domínio inquestionável e repressor do masculino sobre o feminino. Lilith é a representação da mulher indômita, selvagem, livre, vibrante de energia, pronta para viver a sua sexualidade de forma plena e prazerosa, sem medos nem vergonha, é a celebração do princípio feminino.
Há muitas divergências quanto à celebração da face negra da Lua. Alguns dizem que é a Lua Nova outros explicam que é a fase de total escuridão da lua, que são os últimos três dias da lua minguante, quando a lua acabou de minguar e desapareceu totalmente, abandonando os céus. Isso vai depender da Tradição ao qual você escolher para estudar.
Nas antigas religiões o lado negro da Deusa era representado pela lua nova, quando a lua estava totalmente coberta pela sombra da TERRA e não era vista no céu.
Representava a passagem do mito da Deusa onde ela descia às profundezas do mundo subterrâneo. Um mito recorrente nas mais variadas mitologias, desde a descida de Deméter ao Hades em busca da sua filha Perséfone, passando pela busca de Ísis por seu amado Osísis, Cibele em busca de Átis e, o mais antigo e significativo, no qual Inana, uma deusa múltipla com atributos luminosos como fertilidade e sensualidade, desce ao submundo para consolar sua irmã Ereshkigal, despindo-se no caminho de todos seus atributos luminosos e divinos, e chega junto a sua irmã, nua e encurvada pelo cansaço, numa atitude de submissão e reconhecimento do poder crônico do interior do planeta. Assumindo a própria morte, Inana conhece a si mesma já que Ereshkigal é ela própria. Não é apenas mais uma das fases visíveis da lua, mas sim o lado dela que nunca vemos, a face oculta da Lua e portanto pela primeira vez a deusa se sente completa e plena.
A maioria dos bruxos não celebra a Lua Negra.
Nessa fase as deusas então se mostram como a Deusa Negra, a que revela o Seu lado obscuro e terrível, muitas vezes cruel, bem como o nosso. Essa fase da lua é mais difícil de ser trabalhada e não é recomendável que alguém recém-chegado à BRUXARIA já comece a celebrá-la.
Não leve ao pé da letra o "não ser celebrada", porque com conhecimento você pode utilizar esse poder em seu benefício.
As Deusas negras seriam o lado obscuro de suas faces.
E se nós somos a personificação dessas Deusas ...
O encontro com o lado obscuro é sempre assustador, é reconhecer em nós mesmos uma mola propulsora que pode causar loucura e até mesmo tragédias. E se é aterrorizante em nós que somos humanos, é o próprio terror em se tratando de DEUSES .
É por isto que lemos em muitos autores que a Deusa Negra é devoradora e destruidora por natureza, mas na verdade o que não reconhecemos na divindade é que é o obscuro, o negrume é o véu que uma vez desvelado nos revela a totalidade das deusas, ou mesmo dos DEUSES ., Dionisio desceu aos mundos inferiores em busca da Mãe, fazendo o roteiro inverso de Deméter; Orfeu, seu maior profeta, pode ter sido Deus consorte de uma Deusa Mãe anterior aos olímpicos, desmembrado e devorado pela Ménades, coisa típica de consortes das Grandes Mães do neolítico depois humanizado pelos dominadores.
A Lua Negra é tão poderosa quanto o plenilúnio
Porém, o Seu poder é das sombras, do terror, da face destrutiva da Divindade,em geral assusta quem começa a trabalhar com ele, mas é um poder necessário de ser compreendido, pois faz parte da Deusa (e portanto de nós).
Os esbás da Lua Negra são voltados ao conhecimento do nosso lado obscuro e a sua CURA , para que transmutemos as nossas características improdutivas (nervosismo, ódio, etc) em características produtivas (paz interior, AMOR , etc) e para que aprendamos a lidar com as nossas sombras.
As deusas normalmente relacionadas a esses RITUAIS são Hécate, Ceridwen e Lillith e Kali, Mas também podem ser encontradas citações em Sekhmet, Baba Yaga, Ereshkigal, Éris, Ísis, Afrodite, Kuan Yin, Gaia, Lakshmi(Ayesha Tamarix (Tamaris Fontanella)
Há muitas divergências quanto à celebração da face negra da Lua. Alguns dizem que é a Lua Nova outros explicam que é a fase de total escuridão da lua, que são os últimos três dias da lua minguante, quando a lua acabou de minguar e desapareceu totalmente, abandonando os céus. Isso vai depender da Tradição ao qual você escolher para estudar.
Nas antigas religiões o lado negro da Deusa era representado pela lua nova, quando a lua estava totalmente coberta pela sombra da TERRA e não era vista no céu.
Representava a passagem do mito da Deusa onde ela descia às profundezas do mundo subterrâneo. Um mito recorrente nas mais variadas mitologias, desde a descida de Deméter ao Hades em busca da sua filha Perséfone, passando pela busca de Ísis por seu amado Osísis, Cibele em busca de Átis e, o mais antigo e significativo, no qual Inana, uma deusa múltipla com atributos luminosos como fertilidade e sensualidade, desce ao submundo para consolar sua irmã Ereshkigal, despindo-se no caminho de todos seus atributos luminosos e divinos, e chega junto a sua irmã, nua e encurvada pelo cansaço, numa atitude de submissão e reconhecimento do poder crônico do interior do planeta. Assumindo a própria morte, Inana conhece a si mesma já que Ereshkigal é ela própria. Não é apenas mais uma das fases visíveis da lua, mas sim o lado dela que nunca vemos, a face oculta da Lua e portanto pela primeira vez a deusa se sente completa e plena.
A maioria dos bruxos não celebra a Lua Negra.
Nessa fase as deusas então se mostram como a Deusa Negra, a que revela o Seu lado obscuro e terrível, muitas vezes cruel, bem como o nosso. Essa fase da lua é mais difícil de ser trabalhada e não é recomendável que alguém recém-chegado à BRUXARIA já comece a celebrá-la.
Não leve ao pé da letra o "não ser celebrada", porque com conhecimento você pode utilizar esse poder em seu benefício.
As Deusas negras seriam o lado obscuro de suas faces.
E se nós somos a personificação dessas Deusas ...
O encontro com o lado obscuro é sempre assustador, é reconhecer em nós mesmos uma mola propulsora que pode causar loucura e até mesmo tragédias. E se é aterrorizante em nós que somos humanos, é o próprio terror em se tratando de DEUSES .
É por isto que lemos em muitos autores que a Deusa Negra é devoradora e destruidora por natureza, mas na verdade o que não reconhecemos na divindade é que é o obscuro, o negrume é o véu que uma vez desvelado nos revela a totalidade das deusas, ou mesmo dos DEUSES ., Dionisio desceu aos mundos inferiores em busca da Mãe, fazendo o roteiro inverso de Deméter; Orfeu, seu maior profeta, pode ter sido Deus consorte de uma Deusa Mãe anterior aos olímpicos, desmembrado e devorado pela Ménades, coisa típica de consortes das Grandes Mães do neolítico depois humanizado pelos dominadores.
A Lua Negra é tão poderosa quanto o plenilúnio
Porém, o Seu poder é das sombras, do terror, da face destrutiva da Divindade,em geral assusta quem começa a trabalhar com ele, mas é um poder necessário de ser compreendido, pois faz parte da Deusa (e portanto de nós).
Os esbás da Lua Negra são voltados ao conhecimento do nosso lado obscuro e a sua CURA , para que transmutemos as nossas características improdutivas (nervosismo, ódio, etc) em características produtivas (paz interior, AMOR , etc) e para que aprendamos a lidar com as nossas sombras.
As deusas normalmente relacionadas a esses RITUAIS são Hécate, Ceridwen e Lillith e Kali, Mas também podem ser encontradas citações em Sekhmet, Baba Yaga, Ereshkigal, Éris, Ísis, Afrodite, Kuan Yin, Gaia, Lakshmi(Ayesha Tamarix (Tamaris Fontanella)
Lilith se apresentou em minha vida quando nada batia com a minha realidade... Ela foi direta na ferida mais interna e cascuda, e também nos pontos mais grandiosos, ela me ajudou a modificar e terminar com aquilo que não era mais valido na minha vida, Me presenteou um novo ciclo a qual seria encarregado de fazer ele grande e florescer. Lilith se apresentou na minha vida quando fui enganado e golpeado.
Todas as suas faces demonstraram um ar de tudo que eu sou, e também tudo que eu não sou, os espelhos refletiram, ela retira a mascaras, retira os enganos e te avisa: seja você sempre. hoje presto culto a Lilith honrando a senhora das serpentes, em exclusivo dedico todas as segundas-feira a ela.
Abençoada seja a Grande serpente Lilith
Alexandre
Alexandre
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